quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Assuntos de história e geografia( conhecimentos gerais) que caem na prova do IFAL

• Crise econômica mundial atual.
• Migrações na atualidade e a questão da Xenofobia.
• A globalização e as desigualdades econômicas.
• Violência urbana no Brasil.
• Aquecimento global e alterações climáticas.
• Consumo energético e produção de combustíveis alternativos.

Assuntos cefet-al IFAL (assuntos de português para a prova de seleção 2012)

01. Compreensão de textos dos mais diversos gêneros.

02. Relações entre os elementos, as funções e os níveis de linguagem no
processo de comunicação.

03. Acentuação gráfica.

04. Problemas gerais de grafia.

05. Relações de sinonímia, antonímia, homonímia e paronímia.

06. Identificação das classes de palavras e suas flexões no uso da língua.

07. Identificação dos termos sintáticos e suas relações de sentido no período
simples, observando os aspectos básicos da pontuação.

08. Relações de coerência produzidas a partir das relações de concordância
verbal e nominal.

Experiências de química

Gelo quente , instantâneo ou artificial.


MATERIAIS NECESSÁRIOS         UMA PANELA
 ÁGUA
 ACETATO DE SÓDIO
 UMA COLHER (DE PREFERÊNCIA BASTÃO DE VIDRO)
PREPARO:
1. Aqueça a água até próximo da ebulição e dissolva acetato de sódio até não ser mais possível dissolver o sal e este começar a se depositar no fundo da panela.
2. Transfira a solução para um copo. Não deixe que o sal não dissolvido que está no fundo da panela caia no copo.
3. Coloque na geladeira por algumas horas. O ideal é que a solução chegue à temperatura ambiente e isso pode ser feito fora da geladeira também. Obs: o líquido deve estar a temperatura normal, então deixe de 3 a 4 horas na geladeira.
4. Despeje um pouco em outro frasco de vidro. Coloque o dedo no recipiente onde você acabou de despejar e veja que não acontecerá nada.
5. Agora suje o seu dedo com um pouco de acetato (pó) e ponha o dedo novamente. A água instantaneamente irá ficar sólida.


Por que isso acontece?
A solução formada pela dissolução do acetato de sódio em água aquecida é supersaturada. Isso quer dizer que, por causa da temperatura elevada da água foi possível se dissolver mais acetato de sódio do que seria em condições de temperatura ambiente, por exemplo.
A recristalização do acetato de sódio acontece quando há a perturbação desta solução supersaturada instável. Isso pode ser conseguido das várias formas mostradas no vídeo e, também, adicionando-se um pequeno cristal do sal à solução supersaturada. Esta perturbação acaba por fornecer um mínimo de energia ao sistema, suficiente para que comece a ocorrer a cristalização do acetato de sódio. Durante a recristalização, o sistema fornece energia ao ambiente em forma de calor, energia esta que foi acumulada durante o processo de dissolução.

A xenofobia

Xenofobia é o medo irracional, aversão ou a profunda antipatia em relação aos estrangeiros. a xenofobia pode chegar ao ponto de matar uma pessoa, um fato que mostra isso é o da segunda guerra mundial, onde hittler queria tornar a raça alemã pura. 
A xenofobia também podendo dizer, é o medo de perder a identidade, a cultura, ou seja, é o medo de perder a tradição, a agressão e desejo de eliminar a presença do estranho para se manter essa pureza de cultura.
A xenofobia não somente tem como alvo as pessoas, mas também à cultura, etnia, ou crença. ela pode se tornar uma doença. para trata-la, são feitas seções onde a vítima da doença perceba que o estranho não é o monstro que parece.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Dicas de português

Problemas gerais da língua culta

Como usar? 

01) Que  e  Quê:
Que é pronome, conjunção, advérbio ou partícula expletiva.
Quê é um substantivo (com o sentido de "alguma coisa"), interjeição (indicando surpresa, espanto) ou pronome em final de frase (imediatamente antes de ponto final, de interrogação ou de exclamação)
Que você pretende, tratando-me dessa maneira? (Pronome interrogativo)
Você pretende o quê? (Pronome interrogativo em final de frase)
Quê? Quase me esqueço do nosso encontro. (Interjeição)
02. Mas  e  Mais:
Mas é uma conjunção adversativa, de mesmo valor que porém, contudo, todavia, no entanto, entretanto.
Mais é um advérbio de intensidade, mas também pode dar ideia de adição, acréscimo; tem sentido oposto a menos:
Eu iria ao cinema, mas (porém) não tenho dinheiro.
Ela é a mais (oposto a menos) bonita da escola.
03. Onde,  Aonde  e  Donde:
Onde significa em que lugar.
Aonde significa a que lugar.
Donde significa de que lugar.
Onde você colocou minha carteira?
Aonde você vai, menina?
Donde tu vieste?
04. Mal  e  Mau                         
Mal é advérbio, antônimo de bem.
Mau é adjetivo, antônimo de bom.
Ele é um homem mau; só pratica o mal.
Mal também é substantivo, podendo significar doença, moléstia, aquilo que é prejudicial ou nocivo.
O mal da sociedade moderna é a violência urbana.
05. A par  e  Ao par:
A par é usado, no sentido de estar bem informado, ter conhecimento.
Ao par só é usado para indicar equivalência entre valores cambiais.
Estou a par de todos os acontecimentos.
O real esteve ao par do dólar bastante tempo.
06. Ao encontro de   e  De encontro a:
Ao encontro de indica ser favorável a, ter posição convergente ouaproximar-se de.
De encontro a indica oposição, choque, colisão.
Suas ideias vêm ao encontro das minhas, mas suas ações vão de encontro ao nosso acordo. (Suas ideias são tais quais as minhas, mas suas ações são contrárias ao nosso acordo).
07. Há  e  A na expressão de tempo:
Há é usado para indicar tempo decorrido.
A é usado para indicar tempo futuro.
Ele partiu há duas semanas.
Estamos a dois dias das eleições.
08. Acerca de,  A cerca de  e  Há cerca de:
Acerca de é locução prepositiva equivalente a sobre, a respeito de.
A cerca de indica aproximação.
Há cerca de indica tempo decorrido.
Estávamos falando acerca de política.
Moro a cerca de 2 Km daqui.
Estamos rompidos há cerca de dois meses.
09. Afim  e  A fim de:
Afim é adjetivo equivalente a igual, semelhante.
A fim de é locução prepositiva que indica finalidade.
Nós temos vontades afins.
Ela veio a fim de estudar seriamente.
10. Senão  e  Se  não:
Senão significa caso contrário, a não ser.
Se não ocorre em orações subordinadas adverbiais condicionais; equivale acaso não.
Nada fazia senão reclamar.
Estude bastante, senão não sairá sábado à noite.
Se não estudar, não sairá sábado à noite.
11. Nós viemos  e  Nós vimos:
Nós viemos é o verbo vir no pretérito perfeito do indicativo, ou seja, no passado.
Nós vimos é o verbo vir no presente do indicativo.
Ontem, nós viemos procurá-lo, mas você não estava.
Nós vimos aqui, agora, para conversar sobre nossos problemas.
12. Desencargo  e  Descargo:
Desencargo significa desobrigação de um encargo, de um trabalho, de uma responsabilidade.
Descargo significa alívio.
Filho que se forma é mais um desencargo de família para o pai.
Devolvi o dinheiro por descargo de consciência.
13. Sentar-se na mesa  e  Sentar-se à mesa:
Sentar-se na mesa significa sentar-se sobre a mesa.
Sentar-se à mesa significa sentar-se defronte à mesa. O mesmo ocorre com estar ao computador, ao telefone, ao 
portão, à janela ...
Sentei-me ao computador para trabalhar.
Sentei-me na mesa, pois não encontrei cadeira alguma.
14. Tilintar  e  tiritar
Tilintar significa soar.
Tiritar significa tremer de frio ou de medo.
A campainha tilintava sem parar.
O rapaz tiritava de frio.
15. Ao invés de   e  Em vez de:
Ao invés de indica oposição, situação contrária.
Em vez de indica substituição, simples troca.
Em vez de ir ao cinema, fui ao teatro.
Descemos, ao invés de subir.
16. Estágio  e  Estádio
Estágio é preparação (profissional, escolar ...).
Estádio significa época, fase, período.
Estou no primeiro ano de estágio na empresa.
Naquela época o país passava por um estádio de euforia.
17. Perca e  Perda:
Perca é o verbo perder conjugado no presente do subjuntivo ou no imperativo.
Perda é substantivo.
Não perca a paciência, pois essa perda de gols não se repetirá, disse o jogador ao técnico.
18. Despercebido  e  Desapercebido:
Despercebido significa sem atenção.
Desapercebido significa desprovido, desprevenido.
O fato passou-me totalmente despercebido.
Ele estava desapercebido de dinheiro.
19. Escutar  e  Ouvir:
Escutar significa estar atento para ouvir.
Ouvir significa perceber pelo sentido da audição.
Escutou, a tarde toda, as reclamações do amigo.
Ao ouvir aquele som estranho, saiu em disparada.
20. Olhar  e  Ver:
Olhar significa estar atento para ver.
Ver significa perceber pela visão.
Quando olhou para o lado, nada viu, pois ele saíra de lá.
21. Haja vista, Haja vissto  e  Hajam vista
Haja vista pode-se usar, havendo ou não a preposição à frente, estando o substantivo posterior no singular ou no plural.
Hajam vista pode-se usar quando não houver a preposição a à frente e quando o substantivo posterior estiver no plural.
Obs.:As expressões haja visto e hajam visto são consideradas inadequadas ao padrão culto da Língua.
Haja vista aos problemas.
Haja vista os problemas.
Hajam vista os problemas.
22. Dia a dia e Dia-a-dia
Com a Reforma Ortográfica não se usa mais o hífen no substantivo compostodia a dia. Agora, tanto a locução adverbial quanto o substantivo composto se escrevem da mesma maneira.
O dia a dia da empresa é muito tumultuado.
Dia a dia, a empresa cresce a olhos vistos.
23. À toa e À-toa
Com a Reforma Ortográfica não se usa mais o hífen no adjetivo composto à toa. Agora, tanto a locução adverbial quanto a locução adjetiva se escrevem da mesma maneira.
Aquele homem à toa anda à toa o dia todo 

Nova ortografia, regras e dicas de português

Uso dos “por que”
Por que - utiliza-se quando se faz uma pergunta.
Ex: Por que você não leu a revista?

Por quê - utiliza-se numa pergunta quando o por quê fica no final da frase.
Ex: Você foi embora por quê?

Porque – quando se explica alguma coisa.
Ex: Eu estou perguntando isto, porque eu não sei.

Porquê – quando funciona como um substantivo.
Ex: Eu quero saber o porquê das coisas.

Mudanças nas regras de acentuação
1. Não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba).
Como era Como fica
alcalóide alcaloide
alcatéia alcateia
andróide androide
apóia (verbo apoiar)apoia
apóio (verbo apoiar)apoio
asteróide asteroide
Atenção:
essa regra é válida somente para palavras paroxítonas. Assim, continuam a ser acentuadas as palavras oxítonas e os monossílabos tônicos terminados em éis e ói(s). Exemplos: papéis, herói, heróis, dói (verbo doer), sóis etc.
2. Nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo.
Como era
Como fica
baiúca
baiuca
bocaiúva
bocaiuva*
cauíla
cauila**
*  bacaiuva = certo tipo de palmeira
**cauila = avarento
Atenção:
  • se a palavra for oxítona e o i ou o u estiverem em posição final (ou seguidos de s), o acento permanece. Exemplos: tuiuiú, tuiuiús, Piauí;
  • se o i ou o u forem precedidos de ditongo crescente, o acento permanece. Exemplos: guaíba, Guaíra.
3. Não se usa mais o acento das palavras terminadas em êem e ôo(s).
Como era
Como fica
abençôo
abençoo
crêem (verbo crer)
creem
dêem (verbo dar)
deem
dôo (verbo doar)
doo
enjôo
enjoo
lêem (verbo ler)
leem
magôo (verbo magoar)
magoo
perdôo (verbo perdoar)
perdoo
povôo (verbo povoar)
povoo
vêem (verbo ver)
veem
vôos
voos
zôo
zoo
4. Não se usa mais o acento que diferenciava os pares pára/para, péla(s)/pela(s), pêlo(s)/pelo(s), pólo(s)/polo(s) e pêra/pera.


Como era


Como fica
Ele pára o carro.
Ele para o carro.
Ele foi ao pólo Norte.
Ele foi ao polo Norte.
Ele gosta de jogar pólo.
Ele gosta de jogar polo.
Esse gato tem pêlos brancos.
Esse gato tem pelos brancos.
Comi uma pêra.
Comi uma pera.
Atenção:
- Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
Atenção:
- Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular.
Exemplo: Ontem, ele não pôde sair mais cedo, mas hoje ele pode.
- Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é verbo. Por é preposição. Exemplo: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.
- Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir, intervir, advir etc.). Exemplos:
Ele tem dois carros. / Eles têm dois carros.
Ele vem de Sorocaba. / Eles vêm de Sorocaba.
Ele mantém a palavra. / Eles mantêm a palavra.
Ele convém aos estudantes. / Eles convêm aos estudantes.
Ele detém o poder. / Eles detêm o poder.
Ele intervém em todas as aulas. / Eles intervêm em todas as aulas.
- É facultativo o uso do acento circunflexo para diferenciar as palavras forma/fôrma. Em alguns casos, o uso do acento deixa a frase mais clara. Veja este exemplo: Qual é a forma da fôrma do bolo?
5. Não se usa mais o acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem, do presente do indicativo dos verbos arguir e redarguir.
6. Há uma variação na pronúncia dos verbos terminados em guar, quar e quir, como aguar, averiguar, apaziguar, desaguar, enxaguar, obliquar, delinquir etc. Esses verbos admitem duas pronúncias em algumas formas do presente do indicativo, do presente do subjuntivo e também do imperativo. Veja:
  • se forem pronunciadas com a ou i tônicos, essas formas devem ser acentuadas.
    Exemplos:
    verbo enxaguar: enxáguo, enxáguas, enxágua, enxáguam; enxágue, enxágues, enxáguem.
    verbo delinquir: delínquo, delínques, delínque, delínquem; delínqua, delínquas, delínquam.
  • se forem pronunciadas com u tônico, essas formas deixam de ser acentuadas.
    Exemplos (a vogal sublinhada é tônica, isto é, deve ser pronunciada mais fortemente que as outras):
    verbo enxaguar: enxaguo, enxaguas, enxagua, enxaguam; enxague, enxagues, enxaguem.
    verbo delinquir: delinquo, delinques, delinque, delinquem; delinqua, delinquas, delinquam.
Atenção: no Brasil, a pronúncia mais corrente é a primeira, aquela com a e i tônicos.
Uso do hífen com compostos
1. Usa-se o hífen nas palavras compostas que não apresentam elementos de ligação. Exemplos: guarda-chuva, arco-íris, boa-fé, segunda-feira, mesa-redonda, vaga-lume, joão-ninguém, porta-malas, porta-bandeira, pão-duro, bate-boca.
*Exceções: Não se usa o hífen em certas palavras que perderam a noção de composição, como
girassol, madressilva, mandachuva, pontapé, paraquedas, paraquedista, paraquedismo.
2. Usa-se o hífen em compostos que têm palavras iguais ou quase iguais, sem elementos de ligação. Exemplos: reco-reco, blá-blá-blá, zum-zum, tico-tico, tique-taque, cri-cri, glu-glu, rom-rom, pingue-pongue, zigue-zague, esconde-esconde, pega-pega, corre-corre.
3. Não se usa o hífen em compostos que apresentam elementos de ligação. Exemplos: pé de moleque, pé de vento, pai de todos, dia a dia, fim de semana, cor de vinho, ponto e vírgula, camisa de força, cara de pau, olho de sogra.
Incluem-se nesse caso os compostos de base oracional. Exemplos: maria vai com as outras, leva e traz, diz que diz que, deus me livre, deus nos acuda, cor de burro quando foge, bicho de sete cabeças, faz de conta.
* Exceções: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao deus-dará, à queima-roupa.
4. Usa-se o hífen nos compostos entre cujos elementos há o emprego do apóstrofo. Exemplos: gota-d'água, pé-d'água.
5. Usa-se o hífen nas palavras compostas derivadas de topônimos (nomes próprios de lugares), com ou sem elementos de ligação. Exemplos:
Belo Horizonte - belo-horizontino
Porto Alegre - porto-alegrense
Mato Grosso do Sul - mato-grossense-do-sul
Rio Grande do Norte - rio-grandense-do-norte
África do Sul - sul-africano
6. Usa-se o hífen nos compostos que designam espécies animais e botânicas (nomes de plantas, flores, frutos, raízes, sementes), tenham ou não elementos de ligação. Exemplos: bem-te-vi, peixe-espada, peixe-do-paraíso, mico-leão-dourado, andorinha-da-serra, lebre-da-patagônia, erva-doce, ervilha-de-cheiro, pimenta-do-reino, peroba-do-campo, cravo-da-índia.
Obs.: não se usa o hífen, quando os compostos que designam espécies botânicas e zoológicas são empregados fora de seu sentido original. Observe a diferença de sentido entre os pares:
a) bico-de-papagaio (espécie de planta ornamental) - bico de papagaio (deformação nas vértebras).
b) olho-de-boi (espécie de peixe) - olho de boi (espécie de selo postal).Uso do hífen com prefixos
As observações a seguir referem-se ao uso do hífen em palavras formadas por prefixos (anti, super, ultra, sub etc.) ou por elementos que podem funcionar como prefixos (agro, auto, eletro, geo, hidro, macro, micro, mini, multi, neo etc.).
Casos gerais
1. Usa-se o hífen diante de palavra iniciada por h. Exemplos:
anti-higiênico
anti-histórico
macro-história
mini-hotel
proto-história
sobre-humano
super-homem
ultra-humano
2. Usa-se o hí­fen se o prefixo terminar com a mesma letra com que se inicia a outra palavra. Exemplos:
micro-ondas
anti-inflacionário
sub-bibliotecário
inter-regional
3. Não se usa o hífen se o prefixo terminar com letra diferente daquela com que se inicia a outra palavra. Exemplos:
autoescola
antiaéreo
intermunicipal
supersônico
superinteressante
agroindustrial
aeroespacial
semicírculo
* Se o prefixo terminar por vogal e a outra palavra começar por r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos:
minissaia
antirracismo
ultrassom
semirreta
Casos particulares
1. Com os prefixos sub e sob, usa-se o hífen também diante de palavra iniciada por r. Exemplos:
sub-região
sub-reitor
sub-regional
sob-roda
2. Com os prefixos circum e pan, usa-se o hífen diante de palavra iniciada por m, n e vogal. Exemplos:
circum-murado
circum-navegação
pan-americano
3. Usa-se o hífen com os prefixos ex, sem, além, aquém, recém, pós, pré, pró, vice. Exemplos:
além-mar
além-túmulo
aquém-mar
ex-aluno
ex-diretor
ex-hospedeiro
ex-prefeito
ex-presidente
pós-graduação
pré-história
pré-vestibular
pró-europeu
recém-casado
recém-nascido
sem-terra
vice-rei
4. O prefixo co junta-se com o segundo elemento, mesmo quando este se inicia por o ou h. Neste último caso, corta-se o h. Se a palavra seguinte começar com r ou s, dobram-se essas letras. Exemplos:
coobrigação
coedição
coeducar
cofundador
coabitação
coerdeiro
corréu
corresponsável
cosseno
5. Com os prefixos pre e re, não se usa o hífen, mesmo diante de palavras começadas por e. Exemplos:
preexistente
preelaborar
reescrever
reedição
6. Na formação de palavras com ab, ob e ad, usa-se o hífen diante de palavra começada por b, d ou r. Exemplos:
ad-digital
ad-renal
ob-rogar
ab-rogar
Outros casos do uso do hífen
1. Não se usa o hífen na formação de palavras com não e quase. Exemplos:
(acordo de) não agressão
(isto é um) quase delito
2. Com mal*, usa-se o hífen quando a palavra seguinte começar por vogal, h ou l. Exemplos:
mal-entendido
mal-estar
mal-humorado
mal-limpo
* Quando mal significa doença, usa-se o hífen se não houver elemento de ligação. Exemplo: mal-francês. Se houver elemento de ligação, escreve-se sem o hífen. Exemplos: mal de lázaro, mal de sete dias.
3. Usa-se o hífen com sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como açu, guaçu, mirim. Exemplos:
capim-açu
amoré-guaçu
anajá-mirim
4. Usa-se o hífen para ligar duas ou mais palavras que ocasionalmente se combinam, formando não propriamente vocábulos, mas encadeamentos vocabulares. Exemplos:
ponte Rio-Niterói
eixo Rio-São Paulo
5. Para clareza gráfica, se no final da linha a partição de uma palavra ou combinação de palavras coincidir com o hífen, ele deve ser repetido na linha seguinte. Exemplos:
Na cidade, conta-
-se que ele foi viajar.
O diretor foi receber os ex-
-alunos.
Onde e aonde
Onde = lugar em que/ em que (lugar). Indica permanência, o lugar em que se está ou em que se passa algum fato. Complementa verbos que exprimem estado ou permanência e que normalmente pedem a preposição em:
  • Onde estás? – Em casa.
  • Você sabe onde fica o Sudão? – Na África.
  • Onde moram os sem-terra?
Aonde = a que lugar. É a combinação da preposição a + onde. Indica movimento para algum lugar. Dá idéia de aproximação. É usado com os verbos ir, chegar, retornar e outros que pedem a preposição a. Exemplos:
  • Aonde você vai todo dia às 9 horas? – A Brusque.
  • Sabes aonde eles foram? – Ao cinema.
  • A mulher do século 21 sabe muito bem aonde quer chegar.

O que não se deve fazer
Pleonasmo- repetição de sentidos palavras.
É o caso das expressões: subir para cima, descer para baixo, entrar para dentro, sair para fora, cego dos olhos, encarar de frente, conviver junto, amanhecer o dia, comparecer pessoalmente, surpresa inesperada, certeza absoluta, elo de ligação, fato real, ambos os dois, pleonasmo redundante

VIR DE ENCONTRO OU VIR AO ENCONTRO.
1. O que aconteceu ontem veio de encontro às nossas expectativas.
2. O que aconteceu ontem veio ao encontro de nossas expectativas.

Dependendo do assunto, você escolhe a primeira ou a segunda opção. Em (1), o acontecido deve ter sido desagradável, ruim, pois de encontro a dá idéia de oposição, contrariedade. Em (2), o sentido da frase muda completamente, pois ao encontro de sugere algo agradável, bem-vindo; dá idéia de favorecimento
.]
Desapercebido ou despercebido?
-> Desapercebido - significa desprevenido, desguarnecido, desacautelado.

Exemplo: Você é tão desapercebido... Não percebeu que ela estava brincando contigo?

-> Despercebido = significa que não se vê, não se ouve, não se nota ou mal se sente.
Ex: Com um gesto despercebido, ele roubou-lhe a carteira.
1. O verbo haver no sentido de existir não vai para o plural

Exemplos:

Houve problemas no desembarque dos passageiros.

Sempre houve brincadeiras diferenciadas nesta escola.

Observação: se fosse usado o verbo existir, este, sim, iria para o plural.
NADA  A VER OU NADA HAVER
Usa-se o nada a ver
MEIO OU MEIA
Junte meia medida de leite aos outros ingredientes. (meia = metade)

A mãe de Joana estava meio preocupada hoje. (meio = um pouco, mais ou menos)